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Equipe de universitários da UFCSPA impacta diretamente 2.500 pessoas no município de Pedra Branca do Amapari, no Amapá, por meio do Projeto Rondon

O Projeto Rondon é uma atividade de integração social que envolve a participação voluntária de oito estudantes universitários e dois professores, neste caso, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população, buscando aproximar esses estudantes da realidade do País, além de contribuir, também, para o desenvolvimento das comunidades assistidas.

O projeto tem por objetivo incentivar os estudantes a participarem do Rondon, pois busca proporcionar aos jovens valiosas experiências de vivência em diferentes realidades nacionais, mediante a contribuição na construção da cidadania e do desenvolvimento sustentável, com a melhora na qualidade de vida das comunidades atingidas pela ação.

Expedição impacta mais 2,5 mil pessoas no Amapá

A mais recente jornada do Projeto Rondon gerou impactos diretos em mais de 2,5 mil pessoas, em trabalhos voltados à gestão de direitos humanos e justiça, questões culturais, questões educacionais e oficinas da área da saúde.

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Camila Güntzel

“Nós não fomos até o Amapá, no município de Pedra Branca do Amapari, para prestar um serviço de assistencialismo. Nós atuamos principalmente como multiplicadores junto aos professores das escolas locais, às merendeiras, ao pessoal da área da saúde e aos agentes comunitários de saúde, para que estas pessoas pudessem multiplicar conhecimento. Atuamos também com a comunidade através das oficinas, como por exemplo, sobre primeiros socorros, que eram voltadas diretamente à população”, conta Camila Güntzel, estudante da UFCSPA e participante da última expedição.

Camila contou, também, a respeito de outras ações e projetos que foram colocados em prática durante a jornada no Amapá. “Junto à população mais idosa, trabalhamos questões relacionadas à prevenção e cuidados com o Alzheimer, criamos em uma comunidade que era carente de biblioteca, duas geladeiras inoperantes com livros que levamos de Porto Alegre, ajudando a comunidade a montar esta biblioteca, realizamos uma oficina de violência contra a mulher, um programa de saúde na escola, somente para elencar algumas das iniciativas colocadas em prática”.

O objetivo prático desse projeto foi o de conectar pessoas de um Brasil que é muito extenso, onde por vezes, as pessoas ficam alienadas da realidade das outras. “Para além da formação acadêmica tradicional dos livros, levar os estudantes para este Brasil profundo é exercitarmos o olhar sensível, acolhedor, empático e crítico para outras realidades do nosso país. É conhecer o Brasil de verdade”, relata Camila.

O Projeto Rondon é realizado em estreita parceria entre diversos Ministérios e o imprescindível apoio das Forças Armadas, que proporcionam o suporte logístico e a segurança necessários às operações. Conta, ainda, com a colaboração dos Governos Estaduais, das Prefeituras Municipais, da União Nacional dos Estudantes, de Organizações Não-Governamentais, de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público e de Organizações da Sociedade Civil.

Linha de protetor solar e repelente Sunlau protege os estudantes

O Projeto Rondon, que foi ao Amapá, percorreu as comunidades em uma região geograficamente próxima à Linha do Equador, com alta incidência solar. Além do sol, os locais visitados pela expedição possuem matas e rios, propícios para a presença de mosquitos e insetos que podem transmitir, por exemplo, febre amarela e dengue.

“Tivemos um cuidado meticuloso com a nossa saúde, desde a saída de Porto Alegre até a chegada ao Amapá, para que pudéssemos nos dedicar ao projeto com toda a nossa saúde, disposição e qualidade. E para nos protegermos do sol forte e dos insetos, tivemos um apoio muito importante da Henlau que nos forneceu a sua linha de proteção solar e repelente Sunlau, com duas unidades para cada voluntário”, detalha Camila.

A coordenadora do projeto reforçou que este cuidado foi compartilhado com a população local. “Por vezes, estávamos em uma comunidade onde, por exemplo, um vaqueiro ou uma pessoa local estava desprotegida do sol, compartilhamos os nossos frascos de Sunlau com estas pessoas para que elas também ficassem protegidas, o que foi uma experiência muito legal que a Henlau pôde nos proporcionar com os seus protetores solar e repelente”, conta.

 

Para saber mais do Projeto Rondon: https://www.instagram.com/nrondonufcspa/ / https://ufcspa.edu.br/vida-academica/extensao/programas-e-projetos/184-vida-academica/extensao/programas-e-projetos/419-rondon

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